Era propósito divino que João Batista, uma vez concluída sua missão, recuasse, não por negligência mas porque - Convinha” diminuir.
Logo, João Batista, sem que nesse momento ele o soubesse, iria sucumbir num cárcere úmido e escuro e perder sua vida por causa do ódio de uma mulher (Marcos 6.14-29).
Não fora isso que ele previa, ou melhor, gostaria!
Queria continuar a alegrar-se com o crescimento do ministério de Jesus. Não lhe fora reservada essa alegria de ser testemunha destes acontecimentos.
Nas suas últimas horas de vida, até dúvidas quanto à sua missão o castigavam, mas Jesus, através dos mensageiros enviados, o lembrou das profecias.
Importava a ele diminuir.
Se desejamos que Cristo cresça em nossa vida, “convêm” a nós que diminuamos. O exemplo de João Batista nos mostra que esse “diminuir” não consiste em martírios voluntários, escolhidos por nós. Deus mesmo se ocupará em fazer o nosso “ego” murchar; em todas as situações, inclusive exercendo atividades chamadas religiosas.
• Você está disposto a permitir que Ele cresça?
• Antes de reinar com Ele, Ele vai ensinar-lhe o discipulado (= seguir atrás).
Uma metáfora contada por R.Wurmbrand ilustra o nosso assunto:
O Rei Ibrahim procurou Deus e não O encontrou. Uma noite, ele ouviu alguém usando botas pesadas andando no telhado do palácio. Subindo para ver quem era, viu que era o seu melhor amigo, que conhecia a sua busca espiritual. O Rei perguntou a ele: “O que você está fazendo aí em cima?” “Procuro camelos.” “Que tolice procurar camelos no telhado de um palácio”, exclamou o Rei, ao que o amigo respondeu: “Tolice é procurar Deus sentado num Trono”.
(Richard Wurmbrand. Alcançando as alturas. Ed.Voz dos Mártires, pág.12)
Fonte: Hagton
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